quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

25 Grandes Filmes de 2015 Lançados em Cinema ou DVD (+15 Menções Honrosas)

Tá no ar a nossa segunda listinha do ano, aqui no Picanha! Dessa vez fizemos uma seleção de 25 bons filmes que foram lançados no cinema ou em DVD em 2015, com direito a mais 15 menções honrosas - já que uma relação do tipo, evidentemente não é fácil de fazer! Nossa ideia não foi listar os melhores do ano. E sim 25 obras (ou 40) dos mais variados estilos, que valem a pena ser assistidas! Não vai viajar no fim de semana de feriadão? Bom, não vão faltar sugestões pra que você atualize o seu catálogo da sétima arte! Aproveite também pra compartilhar conosco quais os melhores que vocês assistiram durante o ano que chega ao fim. Boa leitura!

Menções honrosas

40) Para Sempre Alice
39) Aliança do Crime
38) Vingadores: Era de Ultron
37) Refúgio do Medo
36) Chatô - O Rei do Brasil
35) Enquanto Somos Jovens
34) A Colina Escarlate
33) Teoria de Tudo
32) Frank
31) Nocaute
30) A Dama Dourada
29) Missão Impossível: Nação Secreta
28) A Escolha Perfeita 2
27) O Ano Mais Violento
26) Going Clear: Scientology and the Prision Of Belief


25) Whiplash - Em Busca da Perfeição: A história sobre um jovem que sonha em ser o melhor baterista de sua geração caiu nas graças não apenas do público, mas também da crítica, que consagrou a película do diretor Damien Chazelle com várias estatuetas douradas, entre elas a de Melhor Ator Coadjuvante para o excepcional JK Simmons, como o irascível professor Terence Fletcher. Do embate entre dois sujeitos no limite, convivendo em meio a claustrofóbicas salas de um conservatório, sai um dos mais surpreendentes e impactantes filmes de 2015. Pra quem é músico, então, absolutamente fundamental. Leia a resenha completa.



24) Beasts Of No Nation: baseado no livro homônimo de Uzodinma Iweala, o filme - primeira produção totalmente desenvolvida pela plataforma de streaming Netflix, conta a história de Agu, menino africano cuja infância é interrompida devido ao assassinato de sua família durante uma guerra civil em um país africano que não sabemos qual é. Ao conseguir escapar, Agu vai parar em meio a uma floresta onde encontrará um grupo de milicianos liderados pelo comandante (cujo nome não saberemos) interpretado de forma intensa por Idris Elba. Dono de uma personalidade ao mesmo tempo amedrontadora e paternal, o comandante treinará Agu para ser mais um soldado de seu exército sanguinário. Leia a resenha completa.



23) Ex-Machina - Instinto Artificial: nessa inventiva ficção científica um jovem programador de computadores vence uma espécie de concurso na empresa em que ele trabalha, o que lhe possibilitará passar uma semana ao lado de um ricaço que, não por acaso, é o presidente da companhia. O objetivo do sujeito é colocá-lo em uma experiência científica relacionada a sua mais recente criação: uma robô praticamente perfeita no quesito inteligência artificial. Durante sua estada, o rapaz deverá realizar uma série de experimentos, a fim de determinar se a robô - que tem o pouco criativo nome de Ava (Eva, em inglês) - tem, por exemplo, consciência da sua condição de máquina. Leia a resenha completa.



22) Kingsman - Serviço Secreto: uma das gratas surpresas do ano, Kingsman tem aquele quê de "Tarantino se reunindo no bar com Frank Miller". A trama é puro charme na hora de contar a história de um jovem delinquente que passará por uma espécie de "escola" para se tornar agente secreto. Estiloso até não poder mais, com lutas sangrentas e altamente realistas, divertido e ainda contando com um herói muito mais humano e falível (como não ser assim tendo Colin Firth como protagonista?), a obra do diretor Matthew Vaughn, de Kick Ass, consegue trazer inclusive algum frescor a um segmento já bastante oxigenado. Leia a resenha completa.



21) Segunda Chance: os adeptos do cinema europeu não podem perder, de forma alguma, mais essa grande obra da diretora dinamarquesa Susanne Bier. Na envolvente trama um policial, que leva uma vida tranquila com a esposa, é acionado para intervir em uma briga doméstica comum, de um casal que tem um histórico de violência e de uso de drogas. Na casa do casal, ele descobre um bebê preso no closet em péssimas condições, ainda que as leis não permitam que a família perca a guarda do filho. Cada vez mais obcecado pelo caso, ele decide sequestrar o bebê por conta própria, levando-o para a sua casa. Bom, a partir daí já dá pra imaginar que a carga será das mais dramáticas.



20) O Expresso do Amanhã: muito mais do que um grande filme do ponto de vista cinematográfico, o principal valor desta verdadeira pérola está nas questões que ela discute. Temas como aquecimento global, desigualdades sociais, meritocracia, tecnicismo desenfreado, abuso de poder e preconceito racial, entre outros tantos assuntos relacionados, são debatidos no filme do diretor John-ho Bong. Toda a claustrofóbica trama de Expresso do Amanhã se passa dentro de um trem. Na verdade, a última composição a vagar pela terra, em um circuito fechado, após uma catástrofe ambiental congelar o planeta, tornando-o inabitável. Leia a resenha completa.



19) Força Maior: quem procurar este filme sueco atraído apenas pela sinopse - que fala de uma família acossada por uma avalanche enquanto passa férias de inverno nos Alpes - talvez se engane, já que esse não trata de um exemplar hollywoodiano do cinema catástrofe. Aliás, é totalmente ao contrário. Enquanto nos filmes americanos desse segmento somos apresentados a sujeitos comuns que se tornam bravos (e irreais) super herois quando surgem terremotos, tornados, alienígenas ou eras do gelo, aqui temos o homem absolutamente comum em uma situação limite. Reagindo tomando por base o instinto de sobrevivência, para tentar "proteger" a família de uma avalanche que, assim como surge, desaparece, deixando apenas dúvidas, frustrações e questionamentos. Leia a resenha completa.



18) Vício Inerente: em linhas gerais o mais recente longa de Paul Thomas Anderson conta a história da investigação de um sequestro de latifundiário bilionário. Mas em se tratando de PTA pode-se ter certeza que esse recorte é pequeno para definir esse complexo noir que tem um quê Chinatown. Ao nem sempre entregar para o público obras de fácil absorção ou mesmo dotadas de alguma complexidade - alguém aí falou em chuva de sapos em meio a projeção? - o diretor parece muito mais interessado em encarar o cinema como uma experiência, seja ela visual, sonora ou mesmo sensorial, do que em produzir um tipo de filme palatável, com começo meio e fim - e que, convenhamos, é o padrão adotado em Hollywood desde sempre. Leia a resenha completa.



17) Corações de Ferro: ao final do filme fiquei com a impressão que a Academia se enganou feio esse ano ao preterir o filme de David Ayer em favor do insosso e excessivamente patriota Sniper Americano, de Clint Eastwood. No caso perdeu-se a chance de valorizar aquele que é o melhor filme de guerra da temporada. A trama se passa em 1945, na reta final de Segunda Guerra Mundial, quando as tropas aliadas, comandadas pelos americanos, aos poucos começam a tomar a Alemanha dos nazistas. Mas a batalha ainda não terminou e um grupo de soldados é incumbido de navegar, por terra, utilizando-se de grandes tanques de batalhas. Algo que possibilitará a retomada das cidades que circundam Berlim e a posterior devolução destas ao povo germânico. Leia a resenha completa.



16) Selma - Uma Luta Pela Igualdade: assistir a este filme é ter a oportunidade não apenas de apreciar uma excelente produção do ponto de vista cinematográfico, mas também de conhecer um pouco mais sobre uma das mais importantes personalidades da recente história norte-americana - no caso o pastor protestante e ativista político Martin Luther King Jr (interpretado de maneira arrebatadora por David Oyelowo). King se tornaria, a partir do final dos anos 50, um dos mais importantes líderes do movimento dos direitos civis dos negros, nos Estados Unidos, com uma campanha baseada em métodos não violentos e, consequentemente, em ações pacíficas, amparadas por discursos e marchas que pudessem, eventualmente, criar uma opinião pública favorável para a questão. Leia a resenha completa.



15) Boyhood - Da Infância a Juventude: ainda que tenha sido aclamado pela crítica, o filme do diretor Richard Linklater se tornou mais famoso pelo método de execução - ele levou 12 anos pra ser concluído em tempo real - do que pelo resultado em si. A obra é cheia de nuances e sutilezas relativas ao comportamento de um jovem, que no início tem seis anos e que seguirá até completar 18, época em que se tomam algumas importantes decisões da vida. Há a separação dos pais, o dia a dia na escola, as dificuldades do convívio em família. Enfim todos aqueles elementos que formarão a personalidade de uma pessoa adulta. Sem grandes acontecimentos. De forma natural e fluída. E irresistível. Leia a resenha completa.



14) Uma Nova Amiga: quem acompanha a obra do diretor francês François Ozon, sabe que ele é extremamente prolífico e versátil, não hesitando ainda em colocar o dedo na ferida ao abordar assuntos eventualmente espinhosos. Em grande fase após os imperdíveis Potiche - Esposa Trofeu (2010), Dentro da Casa (2012) e Jovem e Bela (2013), Ozon conta a história de duas amigas inseparáveis de infância. Quando uma delas fica doente e morre, aquela que fica se aproxima do ex-marido da que se foi. E mais do que isso não dá pra contar sob pena de revelar os melhores segredos de uma trama moderna, instigante e capaz de respeitar a inteligência do espectador.



13) A Pele de Vênus: aos 82 anos e em grande fase, Roman Polanski lançou, com sua mais recente obra - e que só chegou as locadoras nesse ano - um dos filmes mais instigantes, curiosos e sensuais da safra recente. Emanuelle Seigner é Vanda, uma mulher que fará de tudo para conseguir um papel em uma peça de teatro dirigida por Thomas (Mathieu Amalric). A trama toda se passará em uma madrugada, nos bastidores e no palco do teatro em que Thomas trabalha. A instabilidade da mulher, os jogos de sedução e a reconfiguração dos papeis dos sujeitos em cena não apenas surpreendem, como são capazes de envolver o espectador em uma verdadeira espiral de loucura. Simplesmente imperdível.



12) Carol: figurinha certa na temporada de premiações - o Oscar entre elas - o filme do diretor Todd Haynes conta a história de duas mulheres: a jovem Therese Belivet (Rooney Mara), que tem um emprego entediante na seção de brinquedos de uma loja de departamentos, e a elegante Carol Aird (Cate Blanchett), uma cliente que busca um presente de Natal para a sua filha. As duas se aproximarão em uma época - no caso a Nova York dos anos 50 - em que o papel da mulher na sociedade deveria ser o de esperar o marido no fim do dia com o jantar pronto e a casa arrumada. Absolutamente charmoso, o filme tem a sua força nas sutilezas, nos detalhes, nos gestos e na voz tranquila. E nas interpretações magníficas da dupla de protagonistas.



11) Star Wars VII - O Despertar da Força: evidentemente que o grande evento cinematográfico - e nerd! - do ano não poderia ficar de fora da nossa lista. Mas não é apenas por estar batendo todos os recordes de bilheteria mundo afora - o filme já está no Top 10 de mais rentáveis da história: o filme é bom, divertido e recheado de surpresas para os fãs da saga de Luke, Léia, Han Solo, R2D2 e C3PO. A obra, agora comandada por JJ Abrams, tem início 30 anos após os eventos que determinaram a queda de Darth Vader e de seu império. Só que uma nova ameaça surge, uma certa Primeira Ordem, querendo levar novamente nossos amigos para os lados mais sombrios da força. É um início que promete em relação aos próximos episódios.



10) Amy: um documentário como este é capaz de deixar o espectador pensando por dias sobre temas como fama, atuação dos paparazzis, mundo das celebridades, papel da mídia e problemas com álcool e drogas. A inglesa Amy Winehouse, talvez a mais talentosa desta geração, se foi cedo - com apenas 27 anos - e este impactante filme conta a sua vida, desde as primeiras apresentações, com cerca de 18 anos, e antes de lançar o primeiro disco, Frank, passando pelo estrelato com o incensado Back to Black, até chegar aos eventos que culminaram em sua morte. Com vastíssimo material contendo imagens de bastidores, vídeos, fotos e arquivos dos mais variados, o filme não faz concessões tornando o caminho até a sua derrocada um dos mais tortuosos.



09) Perdido em Marte: Matt Damon - sempre ele! - interpreta Mark Watney, astronauta que em missão na superfície de Marte sofre um acidente após uma tempestade que força o restante da tripulação a retornar imediatamente para a Terra. Dado como morto, Watney se vê sozinho neste planeta pouco conhecido, inóspito, a anos de distância de seu planeta de origem e, pior, sem contato com a Nasa e com um estoque limitado de comida para poder sobreviver até uma improvável missão de resgate. O que vemos a partir daí, e que dará norte ao filme, é o esforço de nosso herói para conseguir sobreviver e tentar contato com seus colegas para que possam trazê-lo de volta pra casa. Sim, é a história de um homem em uma situação limite, com um quê de Sessão da Tarde. mas além de ser gostoso demais de ver, tem cheiro de indicação ao Oscar no ar. Leia a resenha completa.



08) Sicário - Terra de Ninguém: a filmografia do diretor Denis Villeneuve é das melhores - os recentes Incêndios (2010), Os Suspeitos (2012) e O Homem Duplicado (2013), comprovam essa tese. Com seu mais recente trabalho o diretor volta a imprimir o seu estilo elegante, ao contar a história de uma operação da CIA, que tem o objetivo de capturar o principal chefão do tráfico de drogas mexicano. A participação de uma agente do FBI na empreitada será parte de um processo que analisa quais os limites morais e éticos em uma missão do tipo. Nenhum dos personagens é "flor que se cheire" e aí está um dos grandes charmes da película, fotografada com maestria pelo sempre competente Roger Deakins.



07) Leviatã: representante da Rússia no Oscar 2015 e vencedor do Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro, o filme conta a história de Kolya (Serebryakov), mecânico que vive praticamente isolado com o filho adolescente e a segunda esposa em uma casa na região costeira de uma cidade russa. O governo da cidade, representado por um prefeito corrupto, pede a desapropriação da área onde a casa (pertencente à mesma família por diversas gerações) está localizada para a construção de um Centro de Comunicações. O magnífico roteiro aborda, com total melancolia, a descrença em instituições como a igreja, o Estado e a Justiça, em um mundo burocrático, individualista e inescrupuloso. Um filme dolorido e pessimista, que conta ainda com belíssima fotografia. Leia a resenha completa.



06) Foxcatcher - Uma História que Chocou o Mundo: vale a pena assistir a esse filme - um dos grandes do ano - sabendo o mínimo possível de sua história, que é baseada em fatos reais. Em linhas gerais, a obra narra a história do campeão olímpico de luta greco-romana que sempre treinou com seu irmão mais velho, que é também uma lenda no esporte. Certo dia o jovem recebe um convite para visitar o milionário John du Pont (Steve Carell) em sua mansão. Apaixonado pelo esporte, du Pont oferece a Mark que entre em sua própria equipe, a Foxcatcher, onde teria todas as condições necessárias para se aprimorar. A relação entre ambos será instável (e perigosa), especialmente pelo comportamento irascível de du Pont - em ótima e surpreendente interpretação de Steve Carrell. Leia a resenha completa.



05) Mad Max - Estrada da Fúria: se em muitos casos a ideia de uma reimaginação de série - ou reboot, spin off, refilmagem, ou qualquer termo do tipo - é capaz de fazer com que os fãs de algum filme fiquem com os cabelos em pé - alguém aí falou em Gus Van Sant filmando Psicose? - é preciso que se diga que, nesse caso, com toda a tecnologia disponível, capaz de engendrar toda uma gama de possibilidades, um novo filme foi mais do que bem-vindo! Com trama alucinante, o filme conta com a maior perseguição ininterrupta (e insana!) da história recente do cinema. Se você não tem muita paciência para ação, nem arrisque, por que o filme é enérgico, visceral, sanguíneo, efervescente, barulhento. Alucinante! A tal ponto que até poderá figurar nas categorias principais do Oscar. Leia a resenha completa.



04) Relatos Selvagens: essa pequena obra-prima moderna mantém a tradição recente de bons filmes dos argentinos. O filme é uma espécie de coletânea de curtas, onde são escancarados boa parte dos problemas da sociedade moderna, estando entre eles, a intolerância entre os humanos, a burocracia governamental, a falência de instituições consagradas como o casamento, o individualismo, a impaciência, os julgamentos ao outro, o desejo de vingança... Enfim, um painel organizado no formato de pequenas peças que nos fazem refletir sobre nossas ações e que consequências elas poderão ter agora, mais adiante ou daqui há muitos anos. Seja ela terminar com o namorado(a) ou xingar um sujeito no trânsito por que (talvez) ele tenha te fechado. Leia a resenha completa.



03) Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância): nesse filme riquíssimo de grande fluidez narrativa Michael Keaton (em atuação consagradora) interpreta o tragicômico Riggan Thomson, ator decadente que nos anos 90 fez sucesso interpretando o super-herói Birdman (alguém leu Batman aqui ou lembrou de Michael Keaton interpretando o herói?) e, atualmente, busca reerguer sua carreira fazendo algo que, segundo ele, seja relevante artisticamente - uma adaptação de uma peça de teatro para a Broadway. Paralelamente a isso, o ator tem que enfrentar problemas pessoais, com a filha (Stone), com o elenco, e com a produção da peça. Com roteiro riquíssimo, apuro visual e diálogos inspirados o filme - grande vencedor do Oscar desse ano - ainda propõe uma reflexão sobre a máquina recicladora de astros que se tornou Hollywood nos últimos anos. Fundamental. Leia a resenha completa.



02) Divertida Mente: já faz algum tempo que impera a ideia de que animação não é produto exclusivo para as crianças. E a Pixar também tem parte nesse processo. Com esta sensível e singela história, cheia de ensinamentos apresentados da maneira mais divertida possível, não é diferente. Na trama somos apresentados a uma simpática menina de 11 anos chamada Riley, que mora no Minessota com os pais. Riley, como qualquer pré-adolescente de sua idade, é feliz no local em que vive, rodeada pelos amigos, por bons momentos em família e por partidas de hóquei. Tudo se altera quando os pais resolvem se mudar para San Francisco, sendo ao mesmo tempo complicado e comovente o período de adaptação da menina. Mas o que ocorre do lado de fora da mente de Riley, a vida real, serve apenas como pano de fundo para aquilo que realmente importa: o que ocorre dentro de seu cérebro. É lá que convivem as emoções - Alegria, Medo, Raiva, Nojinho e Tristeza - sendo elas as responsáveis por formar as memórias, o caráter e a personalidade da jovem, desde os seus primeiros dias de vida. Diferente e magnífico em sua construção, um filme absolutamente inesquecível tanto para crianças, como para adultos. Leia a resenha completa.



01) Que Horas Ela Volta?: ao utilizar como cenário o microcosmo de uma família rica que, dadas algumas circunstâncias, passa a ter de conviver de maneira meio forçada com pessoas de classes menos abastadas, Anna Muylaert - dos igualmente notáveis Durval Discos e É Proibido Fumar - realiza um verdadeiro tratado sobre os "novos tempos" - como se refere a "patroa" Bárbara - que o País aparentemente vive. Tempos em que os extratos mais humildes podem comer melhor, ter mais educação e acesso a saúde, adquirir bens materiais, casas, carros, andar de avião, frequentar restaurantes e... prestar vestibular de arquitetura em uma faculdade com maior exigência. Hoje é possível pensar para um pouco mais além daquela vidinha de quem já nasce sabendo o que pode e o que não pode - como explica Val a sua filha em outro momento emblemático dessa grande película. Ainda que nem tudo seja um mar de rosas, efetivamente. Com todo o elenco empenhado em entregar um trabalho magistral - com destaque para a tocante interpretação de Regina Casé -, Que Horas Ela Volta? é daqueles filmes que certamente gerará calorosos debates - fazendo com que reflitamos, inclusive, sobre o nosso comportamento no dia a dia. Um filmaço que, com louvor, alcança o nosso primeiro lugar. Leia a resenha completa.



E aí, curtiram a listinha? Escrevam para nós, que estamos no aguardo das impressões de vocês! =)

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

25 Melhores Discos Internacionais de 2015 (+ 15 Menções Honrosas)

Demorou mas saiu a nossa primeira listinha do ano! Nos últimos dias a nossa equipe - no caso o Henrique e eu - fizemos árdua pesquisa. Consultamos nossos arquivos, escutamos e reescutamos álbuns que marcaram esse 2015 pra chegar até a relação dos 25 Melhores Discos Internacionais de 2015. Como esta não é uma tarefa fácil, ainda incluímos 15 menções honrosas como forma de prestigiar ainda mais os bons lançamentos que marcaram o ano que termina. Mas, vamos lá: chega de papo furado! Segue a nossa lista!





















25) Best Coast (California Nights): melhor coisa do mundo quando uma banda consegue fazer um pop gostoso, com letra simples, refrão marcante e todos os elementos capazes de arrebanhar ouvintes mundo afora. Ainda mais pelo fato de hoje em dia haver um certo "ranço" por parte da crítica, aberta exclusivamente aos grupos excessivamente "cabeças" (e chatos), deixando para o plano inferior os artistas que, na aparência, não são assim tão elevados artisticamente. E quem lá quer ouvir música complexa o tempo todo? Pois os californianos, com seu estilo leve, colorido, de melodia praiana e versos juvenis, consiste-se em uma das bandas mais legais da atualidade.




24) Sufjan Stevens (Carrie & Lowell): temos de confessar a vocês o fato de não sermos especialistas em Sufjan Stevens. Mas o clima "Simon & Garfunkel na depressão" desse trabalho ganha qualquer ouvinte. A mãe de Stevens (a Carrie do título) teve uma vida problemática, por conta de um comportamento esquizofrênico e bipolar e também pelo uso abusivo de álcool e drogas. E a relação complicada com o padrasto Lowell também não ajudava muito. No disco o músico abre o coração e narra essa história, em clima intimista, com versos recheados de mensagens sinceras. E emocionantes. 





23) The Weeknd (Beauty Behind the Madness): se engana quem pensa que o novos disco de Abel Tesfaye - que responde pelo nome de The Weeknd - vive apenas do megahi e provável melhor música do ano Can't Feel My Face. Ao contrário: nunca antes em sua carreira a mistura de soul, funk, house music e até indie rock - com boas pitadas de Michael Jackson e Prince - tinha atingido um patamar tão elevado. O resultado é pouco mais de uma hora de grandes canções que farão todo mundo agitar na festa de fim de ano da firma. Ou dos colegas de aula. Ou da família. Enfim, qualquer festa!






22) Kendrick Lamar (To Pimp a Butterfly): Kendrick Lamar, como muitos jovens negros dos Estados Unidos, não teve infância fácil. Viu uma pessoa ser assassinada quando tinha apenas cinco anos de idade, viu seu pai se envolver com gente da pesada e dormiu em hoteis baratos ou mesmo no carro da família, por não terem dinheiro para pagar um apartamento. Fora o assédio diário para que entrasse na marginalidade ou mesmo o preconceito, muitas vezes vindo de policiais, simplesmente por ser negro. Mesmo curta, a vida está sendo vivida com intensidade, o que se traduz nesse trabalho que explora e amplia esses temas.

 



21) Ryan Adams (1989): O maior mérito de Ryan Adams, na recriação do multiplatinado álbum 1989 da cantora Taylor Swift, não foi apenas nos entregar um dos discos mais bonitos do ano ao trazer as incensadas canções para seu estilo particular, mas sim demonstrar a força das composições que deram recordes de vendas e notoriedade à cantora. Aprovado pela mesma, que ficou extremamente honrada pela homenagem, o disco traz versões que podem muito bem superar as originais. Escute I Wish You Would ou Out of the Woods e confirme. Leia a resenha completa.






20) Carly Rae Jepsen (Emotion): Com maior controle sobre tudo aquilo que fez enquanto estava dentro do estúdio, como revelou a alguns sites, Carly aproveitou bem a experiência e o trabalho dos produtores Rostam Batmanglij (integrante do Vampire Weekend) e Ariel Rechtshaid e Dev Hynes (do Blood Orange) para tornar o seu som mais contemporâneo, menos poluído por sintetizadores - alguém lembra do (irritante) hit Call Me Maybe? - e ligado àquilo que artistas alternativos da música eletrônica e dançante tem feito não apenas para as pistas, mas para o consumo em geral.Resultado? Um dos melhores trabalhos do ano. Leia a resenha completa.




19) Chvrches (Every Open Eye): impressionante a facilidade que os escoceses do Chvrches tem para trabalhar a música pop. Se no disco anterior, o ótimo The Bones Of What You Believe (2013), ainda havia uma certa barreira que situava a banda entre a música alternativa e a tendência para o sucesso comercial, com Every Open Eye, o grupo comandado pelo graciosa Lauren Mayberry abraça de vez aquilo que sabe fazer de melhor: canções grudentas, prontas pras pistas, para os rádios e para tocar nas casas de qualquer pessoa que goste de boa música! O caldeirão de referências parece simples - mas é nas letras complexas e no diálogo efervescente com o que de melhor há na música europeia - que reside a força do grupo.



18) Julia Holter (Have You in My Wilderness): a melhor notícia é que nunca foi tão fácil ouvir Julia Holter. Ela está mais pop, leve, fluída. As variações experimentais de jazz, ambient music e até mesmo dream pop que foram testadas anteriormente - em álbuns absolutamente complexos como Tragedy (2011) e Loud City Song (2013) - parecem ter sido deixadas de lado para dar lugar a um tipo de som mais acessível e radiofônico. Evidentemente a atenção aos detalhes, que tornam o seu trabalho quase único no mundo da música permanece, o que garante a altíssima qualidade de sempre.






17) Wilco (Star Wars): lançado da noite pro dia, o nono registro de inéditas do grupo de Alt Country mostrou que a banda está atenta àquilo que determinam as novas ferramentas tecnológicas, as redes sociais ou mesmo os formatos modernos de se consumir música. Primeiro o disco foi disponibilizado de graça no site da banda e nas plataformas de streaming. Depois era mais urgente que os trabalhos anteriores, com pouco mais de 30 minutos de grande energia instrumental e a excelência vocal de sempre. Como e fosse uma metáfora do Star Wars - recém lançado - o grupo de Jeff Tweedy chega a modernidade em grande forma. Leia a resenha completa.

 


16) Neon Indian (VEGA INTL. Night School) no novo lançamento de Alan Palomo e companhia permanece o clima oitentista, de pista de dança euro-pop-sexy (sério, absolutamente irresistível) - com muitos loops, samples e efeitos sonoros diversos -, mas se mantém ao mesmo tempo a densidade e o clima retrô post-punk, que aproxima o grupo de outras bandas do estilo chillwave - como Toro Y Moi, Ducktails e Washed Out. Com uma diferença fundamental nesse contexto todo: o Neon Indian nunca foi tão pop. Tão sonoro. Tão direto. Tão ganchudo e cheio de refrãos coloridos e certeiros como agora. Leia a resenha completa.





15) Hop Along (Painted Shut): Frances Quinlan, taí um nome para ser guardado. A frente do Hop Along ela lançou um dos disco mais surpreendentes do ano, figurando em diversas listas de melhores, não sendo diferente aqui no Picanha. Com um estilo vocal capaz de ir do canto doce e melodioso em um segundo, para, no instante seguinte, explodir em fúria rouca e roqueira Frances é a responsável por garantir a coesão entre as melodias que, se por um lado trafegam bem pertinho de grupos que fizeram sucesso nos anos 90, por outro, garantem um frescor quase não visto na música moderna. Em resumo: um baita dum disco!





14) Adele (25): Adele tem escutado Alabama Shakes, FKA Twigs e Kanye West e, aqui ali, em cada curva sempre classuda das composições do mais recente registro, é possível encontrar os referenciais bem de acordo com os artistas que lhe têm ocupado o tempo como ouvinte, nos últimos meses. No conjunto da obra permanece o estilo musical meio retrô-chic, que, em muitos casos, guarda semelhanças com aquele adotado por grupos românticos dos anos 80 (que hoje são escutados em rádios do segmento light). Leia a resenha completa.







13) Brandon Flowers (The Desired Effect): Os fãs do Killers "de raiz" se identificarão imediatamente com a coletânea de canções pop, feitas sob medida para tocar em rádios. O uso de sintetizadores, uma marca registrada do antigo grupo do artista, reforça o caráter oitentista da produção, ainda que o instrumento seja usado de forma menos carregada do que no último registro da banda de Flowers. E o melhor: como alguém bastante atento aquilo que tem sido feito na música moderna, especialmente no que se refere a música com base eletrônica, o cantor atualiza os seus temas, nunca soando excessivamente anacrônico ou fruto de alguma outra era que não a atual. Leia a resenha completa




12) Kacey Musgraves (Pageant Material): quem diria que nós do Picanha falaríamos, algum dia, de forma tão prazerosa da música sertaneja - ou country, se preferirem? Faça um teste: pegue uma canção como Biscuits, que tem aquele clima de rodeião do interior, com letra divertida e esperta e experimente ficar alheio. É absolutamente impossível. Musgraves abraça o ouvinte. O convida a participar, alternando momentos mais melancólicos ou reflexivos, como em Fine ou Family is Family, com outros mais movimentados e igualmente belos e magnéticos, como Dime Store Girl, Late to the Party e a já citada Biscuits. Leia a resenha completa.




11) Miguel (Wildheart): Nome forte do R&B americano, o cantor Miguel livra-se aqui um pouco das eletronices, trazendo um som mais orgânico para seu mais recente álbum, Wildheart. Elogiado mundo afora, o disco traz alguns riffs de guitarra para acompanhar versos tanto sensuais (Going to Hell) quanto de teor político/social (What’s Normal Anyway?). De brinde, ainda, a pérola pop Coffee, uma das melhores faixas do ano. Daqueles discos pra saborear com calma, descobrindo aos poucos suas nuances, seus detalhes e que fazem o trabalho crescer a cada audição.






10) Sleater-Kinney (No Cities to Love): o hiato de 10 anos parece ter feito muito bem para a banda de Olympia, Washington. O novo disco lançado nesse, com 10 músicas e pouco mais de meia hora de duração, mantém a já tradicional visceralidade e a verve roqueira que sempre caracterizaram o grupo. Afinal, nunca é demais lembrar que se trata de uma banda que "opera" com duas guitarras e uma bateria. O que torna o som cru e até agressivo para ouvidos que talvez estejam mais acostumados a ouvir cantoras pop sussurrando versos românticos e melosos em canções prontinhas pra tocar em alguma rádio light. Leia a resenha completa.





09) Tame Impala (Currents): ao tratar com carinho as suas novas composições, não olhando a elas como um veículo para o exercício de ideias individualistas ou sectárias e, sim, como manifestação artística capaz de agregar e de gerar em quem dela se apropria os mais variados sentimentos, o Tame Impala não para de cativar fãs e novos ouvintes. Com Currents, o clima etéreo e colorido, de arranjos extremamente bem elaborados feitos com guitarra, baixo, bateria e sintetizadores, nos fazem novamente viajar, seja para o litoral, para um passeio em meio a natureza, em por uma estrada do interior. Leia a resenha completa.





08) Courtney Barnett (Sometimes i Sit and Think, and Sometimes i Just Sit): a revista Rolling Stone Brasil fez uma matéria com Courney Barnett, intitulada Canções Sobre o Nada. E é exatamente isso. Num estilo meio Seinfeld, a australiana canta sobre banalidades do cotidiano, muitas delas relacionadas a vida dos jovens como ela, que possui apenas 27 anos. Algo que pode ser percebido já na capa do disco, ou mesmo no título das composições - uma delas se chama Nobody Really Cares if you Don't Go to the Party. Pode ser mais ilustrativo? Barnett canta como uma espécie de Sheryl Crow, mas passa seu recado em um dos melhores álbuns do ano!




07) Jamie XX (In Colour): a crítica tem se derretido em elogios ao falar da estreia solo do produtor Jamie Smith, ex-integrante do The XX. O londrino entrega um trabalho extremamente autoral, tendo como base uma sonoridade eletrônica, de barulhinhos, econômica nos vocais, mas grandiosa em sua proposta. Por vezes melancólico, em outras ensolarado, a impressão que se tem da obra de Jamie XX é de se ter estado durante toda uma madrugada em uma boate estilosa da capital inglesa. Experimentando desde os momentos que antecedem a festa, até aqueles que envolvem a manhã seguinte e as consequências desta. Absolutamente envolvente.




06) Tobias Jesso Jr. (Goon): impressionante a capacidade que alguns artistas da nova geração têm de se apropriar de estilos e formatos de música consagrados no passado, conseguindo ao mesmo tempo não apenas renovar estes mesmos modelos, mas ainda acrescentar a eles um frescor capaz de dotar os seus trabalhos de uma personalidade própria. É o caso do jovem Tobias Jesso Jr., que, com seu trabalho de estreia, conquistou a crítica estrangeira, comparando-o a ninguém menos com John Lennon na fase Imagine. Simples, singela, profunda. Muitas vezes tendo o vocal apenas amparado pelos dedilhados do piano. Sem firulas, Jesso fez um discaço! Leia a resenha completa.




05) Deerhunter (Fading Frontier): depois de uma sucessão de discos desafiadores e complexos - casos dos imperdíveis Halcyon Digest e Microcastle - em Fading Frontier é como se o Deerhunter tivesse passado uma temporada em turnê com o Jota Quest. Brincadeiras à parte, aqui temos a banda em seu momento mais melódico, com ecos de Big Star e até mesmo R.E.M., algo parecido com o que o Toro Y Moi fez, talvez não de um a maniera tão bem sucedida, com o álbum What For?, lançado nesse ano. Um dos mais belos lançamentos de 2015, o registro tem tudo para atrair novos ouvintes que até então torciam o nariz para o som mais hermético praticado por Bradford Cox e cia.



04) Alabama Shakes (Sound & Color): no novo registro de Brittany Howrd e companhia vemos um material mais diversificado, com algumas surpresas, mas sem decepcionar os fãs da banda. Pelo contrário, acrescentando elementos que enriquecem ainda mais o já precioso catálogo do grupo. Nesse sentido, Sound & Color traz um som quente, vintage, que, ao mesmo tempo que reverencia estilos clássicos (aos moldes da banda The Strokes), traz um som próprio facilmente reconhecível e relevante para esta segunda década do novo milênio. Isto só corrobora para que o Alabama Shakes seja considerada uma das bandas mais importantes da atualidade. Imperdível! Leia a resenha completa.



03) Shamir (Ratchet): em sua impressionante estreia, o cantor e produtor Shamir Bailey (ou apenas Shamir), de apenas 21 anos, canta como gente grande. Imagine você um inusitado encontro entre Michael Jackson, Janis Joplin e Outkast. Com uma pitada de modernosos como Psy. O resultado é um trabalho altamente dançante, cheio de groove, de batidas bem arranjadas, de hip hop. Algo que pode ser percebido, inclusive, na capa. As letras são sacanas, bem-humoradas e altamente diversificadas nos temas. We were fit for survival, no books but the Bible / Held out with a gun canta Shamir na ótima Demon. Impossível não sorrir!






02) Grimes (Art Angels): após uma temporada em Los Angeles, a cantora Claire Boucher, com o seu Grimes, resolveu descomplicar de vez o seu som, entregando um dos registros mais saborosos e grudentos do ano! Nesse registro absolutamente imperdível, a cantora mantém o clima sacro de outrora (laughing and being normal), dialoga com o hip hop, a música urbana e o dancehall (na vibrante SCREAM, parceria com Aristophanes) e brinca com tudo aquilo que caracteriza o synthpop oitentista (Kill V. Maim). Mas a sua música está limpa, sem aquele verniz exageradamente empoeirado, como no disco Visions, que poderia tornar a audição mais truncada. Mas tudo isso sem perder a sua característica. Leia a resenha completa.



01) Father John Misty (I Love You, Honeybear): se existe uma palavra que resume bem o trabalho do ex-baterista do Fleet Foxes Joshua Tillman - ou Father John Misty, como é conhecida a sua persona musical - é nostalgia. Ao ouvir as fabulosas canções de I Love You, Honeybear, seu segundo álbum, a impressão, em alguns casos, é de se estar fazendo parte de algum livro da época da literatura beat, talvez de John Fante ou Jack Kerouac. Em outras situações, pensamos estar em meio a algum filme de faroeste do John Ford ou do Sergio Leone, com uma trilha de estilo folk ou country tocada ao fundo. Em outros casos, somos jogados para a noite de uma cidade grande e tecnológica, que, como numa espécie de paradoxo, toca Vaya Con Dios ou qualquer outra banda oitentista, em algum bar sujo e decadente.

Pode ser que, em algumas dessas circunstâncias, todas essas referências se misturem, como se estivéssemos em algum filme de Quentin Tarantino, com trilha sonora de Elton John. E o mais legal de tudo isso: ainda que viajemos no tempo enquanto escutamos cada uma das músicas dessa preciosidade de pouco mais de 45 minutos, nunca nos sentimos diante de algo repetitivo ou pouco inovador. Father John Misty nos apresenta um arcabouço de referências, provavelmente parte de sua formação musical, que sim, nos faz viajar no tempo - mais ou menos como também ocorre com o trabalho do músico Christopher Owens e, consequentemente, de sua maravilhosa e infelizmente extinta banda Girls. Mas nunca sem nos permitir pensar estar diante de algo novo e que dialoga plenamente com o período em que vivemos. Leia a resenha completa.

E então, pessoal? Gostaram da lista? Escrevam pra nós dizendo quais os melhores do ano pra vocês? Em breve, no Picanha, publicaremos relações com os 25 melhores discos nacionais e com 25 mais importantes filmes do ano! =)