É muito provável o fato de que, tão inesquecível quanto essa verdadeira obra-prima do cinema moderno - concebida por George Lucas -, seja também as suas retumbantes composições recheadas de sopros, metais, cordas e andamentos capazes de nos transportar imediatamente para o mundo em que vivem jedis, siths, o Mestre Yoda, Darth Vader, Luke Skywalker, sabres de luz, Han Solo, Obi-Wan Kenobi, Millenium Falcon, R2D2 e C3PO. E até mesmo Jar Jar Binks - que os fãs adoram odiar! A música título é aquela que sempre aparece durante o famoso letreiro inicial. E, em muitos casos, nos momentos de maior suspense e tensão dos filmes ou mesmo nos créditos finais. Tãn nãn, tãnãnãnããããnãm tãnãnãnããããnãm tãnãnãnã. Sim, todo mundo sabe cantar junto. Suspira sempre que a escuta. Se ajeita no sofá, pois sabe que um universo a parte de tudo aquilo que até hoje já foi concebido em termos de fantasia cinematográfica está para adentrar em nossas casas (e almas). Se essas palavras forem exageradas, me digam!
Do alto dos meus 34 anos, sempre que assisto novamente os filmes da série - estou fazendo isto, calmamente, nesta última semana antes da estreia do sétimo episódio - eu tenho uma certa nostalgia. Essas obras me fazem lembrar como, em algum lugar muito distante (talvez numa galáxia muito distante), eu aprendi a gostar de cinema. Em algum recanto da minha memória me enxergo sentado no sofá, a noite - com as luzes todas desligadas - assistindo talvez a O Império Contra Ataca (famoso Episódio V) em um desses programas tipo Tela Quente. Sim, porque esse filme com todas as suas explosões, luzes, planetas e personagens característicos passava, sabe-se lá, por quê, de noite. Enfim, ao menos é o que eu me lembro. E me lembro da música título. E dos letreiros iniciais. E dos Ewoks, claro - já que era criança de seis anos em 1987.
John Williams ganhou até Oscar pelo trabalho realizado em Star Wars - no caso, pelo primeiro episódio, intitulado Uma Nova Esperança, lançado em 1977. E este talvez seja o último episódio com o envolvimento do compositor, já que ele não estará presente em Rogue Nation, que chegará no final de 2016. Mudanças acontecem, ainda mais quando o assunto é uma série que teve início há quase 40 anos. O diretor dos novos episódios, por exemplo, será J. J. Abrams - que já tem seu nome consolidado dentro da cultura pop por trabalhos em Lost e Star Trek. Só o que não mudará, eternamente, é a paixão do público pelos elementos que compõem essa tão fantasiosa saga. Muitos a descobrirão apenas agora. Comprarão games, livros, quadrinhos, bonecos e objetos relativos aos filmes. E cantarão, nem que seja mentalmente, a trilha que marcou uma geração inteira e que, agora, aguarda o lançamento desse novo universo. Que a força siga com todos nós!
demaisss a musiquinha!!
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