sexta-feira, 27 de março de 2015

5 Considerações sobre o show das bandas The Kooks e Kasabian ontem em POA

Ontem, dia 26 de março, ocorreu em Porto Alegre, no Pepsi On Stage, o show de duas das grandes bandas britânicas que tocarão no Lollapalooza 2015: Kasabian e The Kooks. O Picanha esteve lá presente, e trazemos abaixo nossas considerações sobre a noite:

1) O Pepsi on Stage estava cheio, mas não lotado, o que favoreceu o espetáculo pois havia "calor humano" suficiente pra criar um clima de showzão de arena, sem precisar ficar esbarrando em outras pessoas. A quase lotação acabou por favorecer também a acústica do local que, apesar de grande, possui alto-falantes espalhados por todo o canto, causando uma imersão completa tanto para quem está longe ou perto do palco. O público presente, por sinal, era em sua grande maioria composta por adultos jovens que interagiram, cantaram e pularam boa parte do tempo.

2) O The Kooks foi a primeira banda da noite, com um show de menor duração do que o do Kasabian. Confesso que sempre achei o Kooks uma banda mais popular, com diversos hits prontos a agradar o público e as rádios. Por isso me surpreendeu que fossem a "banda de abertura" e, dava pra perceber, a maioria das pessoas que estavam ali era em função do jovem grupo inglês. Por isso, o medo de que o local fosse esvaziar assim que encerrada a primeira apresentação era real, algo que (sorte) não aconteceu.

The Kooks
3) Os jovens ingleses do the Kooks demonstraram um repertório pop rock de primeiríssima qualidade, apresentando canções do seu mais recente (e dançante) álbum, Listen, mais os hits confirmados que fizeram a alegria dos fãs, tais como Ooh La, Naïve, Bad Habit, She Moves in Her Own Way, dentre outros. Com carisma e presença de palco, a banda fez um grande show que, com pouco mais de uma hora de duração, deixou no público presente um gostinho de "quero mais".

4) Demorou um pouco para que o Kasabian subisse ao palco após o baita show do Kooks, o que foi me deixando um tanto impaciente. Porém, aos primeiros acordes, os ingleses demonstraram que não estavam para brincadeira, colocando o público inteiro pra pular. Confesso que conheço pouco da banda, já tentei ouvir alguns álbuns mas nunca me dediquei completamente, pois achava os discos um tanto quanto derivativos e meio chatos até. Mas, não sei se por causa do alto volume e da avalanche sonora proporcionada pela banda, o show me agradou muito mais do que os discos, em grande parte pelo carisma e presença de palco do vocalista Tom Meighan e do guitarrista figuraça Sergio Pizzorno. A estética britpop, meio rave/clubber/psicodélica da banda funcionou muito bem ao vivo, mantendo o público entretido praticamente até o final da noite.

Kasabian
5) Foi uma boa noite de rock dançante para o público presente. Os show foram diferentes um do outro: o Kooks apresentou um som mais cru, sem grandes firulas e jogos de luzes ou mixagem de som - ao contrário do Kasabian que, grandioso, não poupou nos efeitos de luz, eletronices e o alto volume dos instrumentos, criando um clima que justifica a idolatria que o público inglês nutre pela banda, que é uma das mais populares em seu país de origem.


Pra quem perdeu e ficou com vontade de assistir, é só sintonizar no Lollapalooza 2015 (que acontecerá sábado e domingo agora) e curtir. O Kasabian tocará no sábado às 17 horas, enquanto que The Kooks estará presente no festival no domingo as 16:30. Resta torcer que a TV a cabo transmita estes dois shows, pois é uma grande pedida pro fim de semana.

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