1) O Pepsi on Stage estava cheio, mas não lotado, o que favoreceu o espetáculo pois havia "calor humano" suficiente pra criar um clima de showzão de arena, sem precisar ficar esbarrando em outras pessoas. A quase lotação acabou por favorecer também a acústica do local que, apesar de grande, possui alto-falantes espalhados por todo o canto, causando uma imersão completa tanto para quem está longe ou perto do palco. O público presente, por sinal, era em sua grande maioria composta por adultos jovens que interagiram, cantaram e pularam boa parte do tempo.
2) O The Kooks foi a primeira banda da noite, com um show de menor duração do que o do Kasabian. Confesso que sempre achei o Kooks uma banda mais popular, com diversos hits prontos a agradar o público e as rádios. Por isso me surpreendeu que fossem a "banda de abertura" e, dava pra perceber, a maioria das pessoas que estavam ali era em função do jovem grupo inglês. Por isso, o medo de que o local fosse esvaziar assim que encerrada a primeira apresentação era real, algo que (sorte) não aconteceu.
![]() |
The Kooks |
4) Demorou um pouco para que o Kasabian subisse ao palco após o baita show do Kooks, o que foi me deixando um tanto impaciente. Porém, aos primeiros acordes, os ingleses demonstraram que não estavam para brincadeira, colocando o público inteiro pra pular. Confesso que conheço pouco da banda, já tentei ouvir alguns álbuns mas nunca me dediquei completamente, pois achava os discos um tanto quanto derivativos e meio chatos até. Mas, não sei se por causa do alto volume e da avalanche sonora proporcionada pela banda, o show me agradou muito mais do que os discos, em grande parte pelo carisma e presença de palco do vocalista Tom Meighan e do guitarrista figuraça Sergio Pizzorno. A estética britpop, meio rave/clubber/psicodélica da banda funcionou muito bem ao vivo, mantendo o público entretido praticamente até o final da noite.
![]() |
Kasabian |
5) Foi uma boa noite de rock dançante para o público presente. Os show foram diferentes um do outro: o Kooks apresentou um som mais cru, sem grandes firulas e jogos de luzes ou mixagem de som - ao contrário do Kasabian que, grandioso, não poupou nos efeitos de luz, eletronices e o alto volume dos instrumentos, criando um clima que justifica a idolatria que o público inglês nutre pela banda, que é uma das mais populares em seu país de origem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário