Depois de assistir a maravilhosa primeira temporada da série True Detective, fui logo correr atrás das produções do diretor americano de origem japonesa Cary Jôji Fukunaga. Pra minha surpresa, encontrei no Netflix o primeiro longa-metragem do diretor, o mexicano Sin Nombre. E a aposta foi certeira: assim como a supracitada série, este filme não decepcionou com seu drama violento de interpretações viscerais e narrativa idem.
Sem paz em um mundo de violência e lutas entre gangues, o mexicano em fuga Casper (Flores) irá encontrar, no topo de um trem recheado de imigrantes ilegais rumo aos Estados Unidos, a jovem hondurenha Sayra (Gaitan). Um acontecimento violento fará com que seus caminhos se cruzem e, a partir daí, o filme acompanha a dolorosa jornada de ambos através da fronteira em busca de seus destinos. Apesar do tema não ser novidade, o que torna o filme realmente especial são as atuações do jovem e desconhecido elenco, a fotografia de tirar o fôlego, a direção precisa de Fukunaga, e o roteiro recheado de cenas surpreendentes.
O filme foi saudado pelo lendário crítico americano Roger Ebert como um dos melhores no ano de seu lançamento, sendo também sua direção e fotografia premiadas no festival de Sundance. Violento, pode ser considerado como uma espécie de Cidade de Deus mexicano, ou seja, não é um filme fácil de assistir. Mostrando uma realidade que muitas vezes prefere ser ignorada, é um filme sobre esperanças, falta de perspectivas e a violência gerada em função disso. A empatia criada pelos personagens torna esta uma experiência recompensadora, o que faz com que este filme seja considerado uma "pérola".
O filme foi saudado pelo lendário crítico americano Roger Ebert como um dos melhores no ano de seu lançamento, sendo também sua direção e fotografia premiadas no festival de Sundance. Violento, pode ser considerado como uma espécie de Cidade de Deus mexicano, ou seja, não é um filme fácil de assistir. Mostrando uma realidade que muitas vezes prefere ser ignorada, é um filme sobre esperanças, falta de perspectivas e a violência gerada em função disso. A empatia criada pelos personagens torna esta uma experiência recompensadora, o que faz com que este filme seja considerado uma "pérola".
Excelente sugestão!
ResponderExcluirEsse também está na minha lista, Bonine! Já que que assistiu foi o meu "sócio" aqui do blogue. Abração!
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