O filme mostra a luta de guardas florestais na reserva de Virunga, no Congo, pela preservação da natureza local e sobrevivência dos Gorilas e outros animais que ali vivem. Com a chegada da empresa britânica SOCO ao país para exploração de petróleo, cuja área de perfuração compreende parte do território de Virunga, e através do apoio pelo grupo rebelde local M23 - disposto a ajudar a empresa na exploração de petróleo em troca de "comissões" - instaura-se um clima de tensão no local, tendo início um conflito armado. Toda a negociação é acompanhada de perto por uma jornalista francesa que, correspondente de guerra, colhe informações importantes que ajudam a desmascarar as "boas intenções" da corporação inglesa. Mostrando uma realidade paradoxal, onde incríveis belezas naturais contrastam com a miséria do país e a ganância imperialista, Virunga serve como denúncia contundente, funcionando como um thriller apavorante que, se fosse roteirizado, poderia soar implausível (coisa que, infelizmente não é o caso aqui), e também como um importante alerta sobre os danos que nosso planeta vem sofrendo e a participação dos humanos "racionais" nestes. Um filme necessário.
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
Aquecimento para o Oscar - Virunga
Alguns filmes do Oscar 2015 já estão disponíveis para o espectador caseiro mesmo antes da premiação que acontecerá no dia 22 de fevereiro. Uma categoria pouco divulgada e apreciada por quem acompanha a premiação, mas não menos importante, é a de Melhor Documentário. Para usuários do serviço de streaming Netflix, o documentário Virunga, produzido pela própria empresa e tendo como um dos produtores executivos Leonardo DiCaprio, já pode ser assistido e é um dos fortes concorrentes ao Oscar.
O filme mostra a luta de guardas florestais na reserva de Virunga, no Congo, pela preservação da natureza local e sobrevivência dos Gorilas e outros animais que ali vivem. Com a chegada da empresa britânica SOCO ao país para exploração de petróleo, cuja área de perfuração compreende parte do território de Virunga, e através do apoio pelo grupo rebelde local M23 - disposto a ajudar a empresa na exploração de petróleo em troca de "comissões" - instaura-se um clima de tensão no local, tendo início um conflito armado. Toda a negociação é acompanhada de perto por uma jornalista francesa que, correspondente de guerra, colhe informações importantes que ajudam a desmascarar as "boas intenções" da corporação inglesa. Mostrando uma realidade paradoxal, onde incríveis belezas naturais contrastam com a miséria do país e a ganância imperialista, Virunga serve como denúncia contundente, funcionando como um thriller apavorante que, se fosse roteirizado, poderia soar implausível (coisa que, infelizmente não é o caso aqui), e também como um importante alerta sobre os danos que nosso planeta vem sofrendo e a participação dos humanos "racionais" nestes. Um filme necessário.
O filme mostra a luta de guardas florestais na reserva de Virunga, no Congo, pela preservação da natureza local e sobrevivência dos Gorilas e outros animais que ali vivem. Com a chegada da empresa britânica SOCO ao país para exploração de petróleo, cuja área de perfuração compreende parte do território de Virunga, e através do apoio pelo grupo rebelde local M23 - disposto a ajudar a empresa na exploração de petróleo em troca de "comissões" - instaura-se um clima de tensão no local, tendo início um conflito armado. Toda a negociação é acompanhada de perto por uma jornalista francesa que, correspondente de guerra, colhe informações importantes que ajudam a desmascarar as "boas intenções" da corporação inglesa. Mostrando uma realidade paradoxal, onde incríveis belezas naturais contrastam com a miséria do país e a ganância imperialista, Virunga serve como denúncia contundente, funcionando como um thriller apavorante que, se fosse roteirizado, poderia soar implausível (coisa que, infelizmente não é o caso aqui), e também como um importante alerta sobre os danos que nosso planeta vem sofrendo e a participação dos humanos "racionais" nestes. Um filme necessário.
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