Bom, e você deve estar se perguntando o por quê de todo esse falatório em relação ao ator americano. É simples: o astro é um dos destaques da recém lançada série - que está disponível desde a semana passada na plataforma de streaming Netflix - Wet Hot American Summer: First Day of Camp, que retoma boa parte da equipe do acampamento Firewood (e do elenco!), vista naquele filme, para novas e absurdas aventuras. E se tem algo que importa de fato nessa série em oito episódios é ver um monte de artistas com carreiras consolidadas - Cooper entre eles - se envolvendo nas mais absurdas situações, em um roteiro que é o mais puro besteirol no estilo Saturday Night Live. Além de Cooper, estão no elenco Janeane Garofalo, Paul Rudd, Amy Poehler, Elizabeth Banks, David Hyde Pierce e Molly Shanon, entre outros.
Pra quem não se lembra - ou mesmo não viu o filme - a história se passa no verão de 1981, quando um grupo de adolescentes vai para um acampamento sob a supervisão de Beth (Garofalo). Com o encontro chegando ao fim, os jovens decidem aproveitar ao máximo o que ainda resta da estada, não sem antes esclarecer romances mal resolvidos e solucionar pendências que envolvem amizades, crescimento e superação de medos. Sim, o enredo parece sério, mas tudo não passa de uma grande sátira a filmes adolescentes dos anos 80, como Porky's, Curtindo a Vida Adoidado e Clube dos Cinco. Só que tudo feito com o máximo de exagero, com penteados cafonas (assim como essa palavra, diga-se!), figurino brega, frases de efeito, músicas de gosto duvidoso e situações absurdas que, muitas vezes eram levadas ao extremo, nas leves comédias que passavam na Sessão da Tarde.
A série retoma essa ideia, mas amplia seu espectro, gerando inúmeras situações absurdas e sem noção e que, eventualmente, quase fazem lembrar os melhores esquetes de Monty Phyton. Nesse sentido, para curtir cada um dos episódios, é fundamental não levar o programa a sério, por mais que, no fundo, ainda haja tempo para uma trama que envolva conspiração governamental, disputas de poder e problemas ambientais que resultarão em engraçadíssimas cenas de tribunal. As sequências envolvendo uma jornalista, um músico em depressão, uma "gangue rival", problemas da adolescência e um show de calouros, garantirão muitas risadas! Gostando ou não do filme de 2001, que mais tarde teria a sua fórmula de paródia repetida quase a exaustão, o fato é que vale muito a pena ver Rudd, Cooper, Poehler e companhia claramente se divertindo, em cada episódio. Não à toa, cada um deles topou a empreitada de levar de volta as telas um filme que era apenas médio, agora no formato de um longa. E ainda conseguiram levar consigo outros tantos atores em pontas e participações especiais inacreditáveis. Não vou mentir: os oito episódios deixaram vontade de mais. Que venha a segunda temporada!
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