quinta-feira, 11 de junho de 2015

10 Dramas Românticos Modernos (Especial Dia dos Namorados)

Com a proximidade do Dia dos Namorados que, de quebra, ainda contará com temperaturas baixas - ideais para se aconchegar no sofá com a pessoas amada -, nada melhor do que um filmezinho, como parte da programação especial. Nossa ideia é fugir um pouco do clichê da comédia romântica - e são várias as opções legais no segmento - indicando nessa lista dez dramas românticos modernos, que tenham sido lançados a partir dos anos 2000 - ou seja, nada de Casablanca ou E o Vento Levou. A intenção não é tornar a data um drama sem fim e, sim, apenas sugerir bons filmes que possas ser apreciados a dois! Veja se você concorda com a nossa listinha. Boa sessão!

1) Desejo e Reparação (2007): nesse pequeno clássico moderno, baseado em obra de Ian McEwan, retornamos ao ano de 1935, em um quente verão da Inglaterra, onde a jovem Briony Talles (Romola Garai) e sua família estão reunidas para um fim de semana na mansão de um dos parentes. Os ressentimentos familiares aparecem quando Briony, utilizando seus conhecimentos e imaginação de escritora principiante acusa Robbie Turner (James McAvoy), o filho do caseiro e amante de sua irmã mais velha, de um crime que não cometeu. A bela trilha e a fotografia altamente plástica contribuem para criar o clima, nesse drama que surpreende até o final.

2) Apenas uma Vez (2006): quem gosta de música não pode perder essa pérola do cinema alternativo atual, filmada na Irlanda pelo diretor John Carney - do também ótimo Mesmo Se Nada der Certo. Na trama, um músico de rua (Glen Hansard) sente-se inseguro para apresentar suas próprias canções. Um dia ele encontra uma jovem mãe (Markéta Inglová), que tenta ainda se encontrar na cidade. Logo eles se aproximam e, ao reconhecer o talento um do outro, começam a ajudar-se mutuamente para que seus sonhos se tornem realidade. Uma simpatia de filme do início ao surpreendente final.

3) O Despertar de Uma Paixão (2006): pouco falado, já que foi lançado diretamente em DVD, essa pequena preciosidade do diretor John Curran, que mais tarde filmaria o surpreendente O Assassino em Mim, é ideal para aqueles casais que precisam se reinventar em seus relacionamentos. Na década de 20, Walter Fane (Edward Norton) é um médico de classe média alta casado com Kitty (Naomi Watts) que, infeliz no casamento, acaba traindo Walter. Quando descobre a infidelidade, o rapaz se vinga aceitando um emprego numa remota vila da China que foi arruinada por uma epidemia fatal. Algo que mudará a vida de ambos para sempre.

4) Orgulho e Preconceito (2005): baseada em um dos tantos clássicos literários da escritora Jane Austen, a obra, filmada pelo mesmo Joe Wright de Desejo e Reparação, conta a história de cinco irmãs criadas por uma mãe que tinha fixação por lhes encontrar maridos que garantissem seu futuro. Só que o caso é que uma delas, Elizabeth (Keira Knightley) é mais moderninha e não quer ficar o resto da vida se dedicando ao marido. A chegada de um novo vizinho e um romance secreto entre Elizabeth e o bonito e esnobe sr. Darcy (Matthew Macfayden), colocarão um tanto de pimenta nessa ótima história, que se passa no ano de 1797.

5) Amor (2012): filmado pelo austríaco Michael Haneke, dono de uma das melhores filmografias entre cineastas modernos DO MUNDO (sem exagero), Amor foi uma das barbadas do Oscar de 2013, quando faturou com sobras a estatueta de Melhor Filme Estrangeiro. Na trama, triste até o último fio de cabelo, Georges (Jean-Louis Trintignant) e Anne (Emmanuelle Riva) são um casal de aposentados apaixonados por música, que têm uma filha musicista que vive em outro país. Certo dia Anne sofre um derrame e fica com um lado do corpo paralisado, algo que se tornará um obstáculo daqueles capazes de colocar qualquer amor em teste. Irretocável.

6) Houve uma vez Dois Verões (2002): o gaúcho Jorge Furtado - dos imperdíveis O Homem que Copiava (que poderia entrar nessa lista, mas está mais pra comédia) e Meu Tio Matou um Kra - filma essa pequena obra com o mesmo frescor infanto-juvenil que é retratado na tela.Chico (André Arteche) é um jovem ingênuo que acredita que um dia encontrará o grande amor de sua vida. Por outro lado, Roza (Ana Maria Mainieri) é uma jovem que só pensa em conseguir dinheiro suficiente para realizar sua sonhada viagem para a Austrália. Eles se encontram por acaso e, juntos, vivem uma intensa paixão, cheia de reviravoltas.

7) O Segredo de Brokeback Mountain (2005): o romance entre dois homens (em ótimas interpretações de Jake Gyllenhaal e Heath Ledger) que, no verão de 1963, são contratados por um rancheiro para pastorear ovelhas na localidade que dá nome ao obra, é filmado por Ang Lee com a qualidade e a paixão habituais. Se hoje em dia o discurso de ódio e de preconceito contra homossexuais não poderia estar mais vivo, é possível (tentar) imaginar como viviam naquela época as pessoas que se apaixonavam por alguém do mesmo sexo. O trabalho, ao mesmo tempo que aproximará ambos, também os afastará, modificando suas vidas pra sempre.

8) Ela (2013): em tempos em que as pessoas namoram de maneira virtual, por que não qualificar esse procedimento e namorar diretamente com um sistema operacional? É o que ocorre nessa pérola lançada há dois anos que, além de abordar o curioso romance, ainda discute os caminhos da tecnologia e de como seremos conduzidos por ela no futuro. Na obra, o personagem Theodore (vivido por um atormentado Joaquin Phoenix), é quem se apaixona por um programa de computador, não conseguindo resistir a voz rouca e sussurrada de Samantha (Scarlett Johansson). Um filme diferente, que, de quebra, ainda vem embalado pela trilha sonora composta por Karen O (vocalista do Yeah Yeah Yeahs).

9) Wall-E (2008): em mais uma animação imperdível da Pixar, Wall-E é um robô que trabalha na terra entulhada de lixo e com atmosfera poluída com gases tóxicos, que foi abandonada pela humanidade que vive, agora, em gigantescas naves. A vida do simpático robô consiste em compactar o lixo existente no planeta, que forma torres maiores que arranha-céus, e colecionar objetos curiosos que encontra ao realizar seu trabalho. Até que um dia surge repentinamente uma nave, que traz um novo e moderno robô: Eva. Além de emocionar com este improvável romance, a obra de Andrew Stanton ainda discute uma série de questões importantes relacionadas ao futuro da humanidade.

10) A Teoria de Tudo (2014): a obra do diretor James Marsh, do curioso documentário O Equilibrista, não é apenas a história de Stephen Hawking, antes e durante a descoberta da doença motora e degenerativa que o acompanha até os dias de hoje (o físico está com 72 anos). O filme retrata, além das descobertas importantes sobre o tempo feitas pelo astrofísico, o seu romance com a aluna de Cambridge Jane Wide (Felicity Jones). E a delicadeza com que a época é recriada, bem como as circunstâncias que modificam a vida de ambos, são o ponto alto dessa película que rendem o Oscar a Eddie Redmayne, mais parecido com Hawnking, que o próprio Hawking.

Gostaram? Escreva pra nós a sua sugestão de filme que você nos recomendaria nos comentários!

E pra quem não resiste a uma comédia romântica, a minha dica é o ótimo Letra e Música. Ah, Simplesmente Amor e 500 Dias com Ela também são muito bacanas!

Fonte das informações dos filmes: Adoro Cinema

Um comentário:

  1. Tiago, como deixaste fora "As pontes de Madison"??? Para mim, deveria estar no topo da lista. Atuações soberbas de Clint Eastwood e Meryl Streep, como não poderia deixar de ser. Um filme para rever sempre.

    Bonine

    ResponderExcluir