E não é que esse ano terrível de vez em quando nos reserva algumas pequenas boas surpresas? Acho que podemos considerar assim o lançamento completamente inesperado de Evermore, nono trabalho de estúdio da cantora Taylor Swift. Como se fosse uma espécie de "irmão gêmeo" de Folklore - nosso terceiro álbum do ano na lista de melhores de 2020 -, o novo trabalho é muito menos um lado B com sobras e muito mais um complemento cheio de personalidade e repleto de grandes canções. "Eu não faço ideia do que vem a seguir. Eu não faço ideia sobre muitas coisas nesses dias e por isso me agarrei a uma que me mantém conectada a vocês. Essa coisa sempre foi e sempre será música. E que continue assim, sempre", anunciou a artista nas redes sociais, enquanto revelava que o disco pode ser uma companhia bastante pessoal em tempos de isolamento. Contando novamente com Aaron Dessner (The National) e Jack Antonoff na produção, Swift tem parcerias com as meninas do Haim (na ótima No Body, No Crime) e com o Bon Iver na faixa título, além do próprio The National (em Coney Island). Belas credenciais para um registro que consolida a compositora como uma das melhores de sua geração.
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