Menções honrosas
40) Para Sempre Alice
39) Aliança do Crime
38) Vingadores: Era de Ultron
37) Refúgio do Medo
36) Chatô - O Rei do Brasil
35) Enquanto Somos Jovens
34) A Colina Escarlate
33) Teoria de Tudo
32) Frank
31) Nocaute
30) A Dama Dourada
29) Missão Impossível: Nação Secreta
28) A Escolha Perfeita 2
27) O Ano Mais Violento
26) Going Clear: Scientology and the Prision Of Belief
25) Whiplash - Em Busca da Perfeição: A história sobre um jovem que sonha em ser o melhor baterista de sua geração caiu nas graças não apenas do público, mas também da crítica, que consagrou a película do diretor Damien Chazelle com várias estatuetas douradas, entre elas a de Melhor Ator Coadjuvante para o excepcional JK Simmons, como o irascível professor Terence Fletcher. Do embate entre dois sujeitos no limite, convivendo em meio a claustrofóbicas salas de um conservatório, sai um dos mais surpreendentes e impactantes filmes de 2015. Pra quem é músico, então, absolutamente fundamental. Leia a resenha completa.
24) Beasts Of No Nation: baseado no livro homônimo de Uzodinma Iweala, o filme - primeira produção totalmente desenvolvida pela plataforma de streaming Netflix, conta a história de Agu, menino africano cuja infância é interrompida devido ao assassinato de sua família durante uma guerra civil em um país africano que não sabemos qual é. Ao conseguir escapar, Agu vai parar em meio a uma floresta onde encontrará um grupo de milicianos liderados pelo comandante (cujo nome não saberemos) interpretado de forma intensa por Idris Elba. Dono de uma personalidade ao mesmo tempo amedrontadora e paternal, o comandante treinará Agu para ser mais um soldado de seu exército sanguinário. Leia a resenha completa.
23) Ex-Machina - Instinto Artificial: nessa inventiva ficção científica um jovem programador de computadores vence uma espécie de concurso na empresa em que ele trabalha, o que lhe possibilitará passar uma semana ao lado de um ricaço que, não por acaso, é o presidente da companhia. O objetivo do sujeito é colocá-lo em uma experiência científica relacionada a sua mais recente criação: uma robô praticamente perfeita no quesito inteligência artificial. Durante sua estada, o rapaz deverá realizar uma série de experimentos, a fim de determinar se a robô - que tem o pouco criativo nome de Ava (Eva, em inglês) - tem, por exemplo, consciência da sua condição de máquina. Leia a resenha completa.
22) Kingsman - Serviço Secreto: uma das gratas surpresas do ano, Kingsman tem aquele quê de "Tarantino se reunindo no bar com Frank Miller". A trama é puro charme na hora de contar a história de um jovem delinquente que passará por uma espécie de "escola" para se tornar agente secreto. Estiloso até não poder mais, com lutas sangrentas e altamente realistas, divertido e ainda contando com um herói muito mais humano e falível (como não ser assim tendo Colin Firth como protagonista?), a obra do diretor Matthew Vaughn, de Kick Ass, consegue trazer inclusive algum frescor a um segmento já bastante oxigenado. Leia a resenha completa.
21) Segunda Chance: os adeptos do cinema europeu não podem perder, de forma alguma, mais essa grande obra da diretora dinamarquesa Susanne Bier. Na envolvente trama um policial, que leva uma vida tranquila com a esposa, é acionado para intervir em uma briga doméstica comum, de um casal que tem um histórico de violência e de uso de drogas. Na casa do casal, ele descobre um bebê preso no closet em péssimas condições, ainda que as leis não permitam que a família perca a guarda do filho. Cada vez mais obcecado pelo caso, ele decide sequestrar o bebê por conta própria, levando-o para a sua casa. Bom, a partir daí já dá pra imaginar que a carga será das mais dramáticas.
20) O Expresso do Amanhã: muito mais do que um grande filme do ponto de vista cinematográfico, o principal valor desta verdadeira pérola está nas questões que ela discute. Temas como aquecimento global, desigualdades sociais, meritocracia, tecnicismo desenfreado, abuso de poder e preconceito racial, entre outros tantos assuntos relacionados, são debatidos no filme do diretor John-ho Bong. Toda a claustrofóbica trama de Expresso do Amanhã se passa dentro de um trem. Na verdade, a última composição a vagar pela terra, em um circuito fechado, após uma catástrofe ambiental congelar o planeta, tornando-o inabitável. Leia a resenha completa.
19) Força Maior: quem procurar este filme sueco atraído apenas pela sinopse - que fala de uma família acossada por uma avalanche enquanto passa férias de inverno nos Alpes - talvez se engane, já que esse não trata de um exemplar hollywoodiano do cinema catástrofe. Aliás, é totalmente ao contrário. Enquanto nos filmes americanos desse segmento somos apresentados a sujeitos comuns que se tornam bravos (e irreais) super herois quando surgem terremotos, tornados, alienígenas ou eras do gelo, aqui temos o homem absolutamente comum em uma situação limite. Reagindo tomando por base o instinto de sobrevivência, para tentar "proteger" a família de uma avalanche que, assim como surge, desaparece, deixando apenas dúvidas, frustrações e questionamentos. Leia a resenha completa.
18) Vício Inerente: em linhas gerais o mais recente longa de Paul Thomas Anderson conta a história da investigação de um sequestro de latifundiário bilionário. Mas em se tratando de PTA pode-se ter certeza que esse recorte é pequeno para definir esse complexo noir que tem um quê Chinatown. Ao nem sempre entregar para o público obras de fácil absorção ou mesmo dotadas de alguma complexidade - alguém aí falou em chuva de sapos em meio a projeção? - o diretor parece muito mais interessado em encarar o cinema como uma experiência, seja ela visual, sonora ou mesmo sensorial, do que em produzir um tipo de filme palatável, com começo meio e fim - e que, convenhamos, é o padrão adotado em Hollywood desde sempre. Leia a resenha completa.
17) Corações de Ferro: ao final do filme fiquei com a impressão que a Academia se enganou feio esse ano ao preterir o filme de David Ayer em favor do insosso e excessivamente patriota Sniper Americano, de Clint Eastwood. No caso perdeu-se a chance de valorizar aquele que é o melhor filme de guerra da temporada. A trama se passa em 1945, na reta final de Segunda Guerra Mundial, quando as tropas aliadas, comandadas pelos americanos, aos poucos começam a tomar a Alemanha dos nazistas. Mas a batalha ainda não terminou e um grupo de soldados é incumbido de navegar, por terra, utilizando-se de grandes tanques de batalhas. Algo que possibilitará a retomada das cidades que circundam Berlim e a posterior devolução destas ao povo germânico. Leia a resenha completa.
16) Selma - Uma Luta Pela Igualdade: assistir a este filme é ter a oportunidade não apenas de apreciar uma excelente produção do ponto de vista cinematográfico, mas também de conhecer um pouco mais sobre uma das mais importantes personalidades da recente história norte-americana - no caso o pastor protestante e ativista político Martin Luther King Jr (interpretado de maneira arrebatadora por David Oyelowo). King se tornaria, a partir do final dos anos 50, um dos mais importantes líderes do movimento dos direitos civis dos negros, nos Estados Unidos, com uma campanha baseada em métodos não violentos e, consequentemente, em ações pacíficas, amparadas por discursos e marchas que pudessem, eventualmente, criar uma opinião pública favorável para a questão. Leia a resenha completa.
15) Boyhood - Da Infância a Juventude: ainda que tenha sido aclamado pela crítica, o filme do diretor Richard Linklater se tornou mais famoso pelo método de execução - ele levou 12 anos pra ser concluído em tempo real - do que pelo resultado em si. A obra é cheia de nuances e sutilezas relativas ao comportamento de um jovem, que no início tem seis anos e que seguirá até completar 18, época em que se tomam algumas importantes decisões da vida. Há a separação dos pais, o dia a dia na escola, as dificuldades do convívio em família. Enfim todos aqueles elementos que formarão a personalidade de uma pessoa adulta. Sem grandes acontecimentos. De forma natural e fluída. E irresistível. Leia a resenha completa.
14) Uma Nova Amiga: quem acompanha a obra do diretor francês François Ozon, sabe que ele é extremamente prolífico e versátil, não hesitando ainda em colocar o dedo na ferida ao abordar assuntos eventualmente espinhosos. Em grande fase após os imperdíveis Potiche - Esposa Trofeu (2010), Dentro da Casa (2012) e Jovem e Bela (2013), Ozon conta a história de duas amigas inseparáveis de infância. Quando uma delas fica doente e morre, aquela que fica se aproxima do ex-marido da que se foi. E mais do que isso não dá pra contar sob pena de revelar os melhores segredos de uma trama moderna, instigante e capaz de respeitar a inteligência do espectador.
13) A Pele de Vênus: aos 82 anos e em grande fase, Roman Polanski lançou, com sua mais recente obra - e que só chegou as locadoras nesse ano - um dos filmes mais instigantes, curiosos e sensuais da safra recente. Emanuelle Seigner é Vanda, uma mulher que fará de tudo para conseguir um papel em uma peça de teatro dirigida por Thomas (Mathieu Amalric). A trama toda se passará em uma madrugada, nos bastidores e no palco do teatro em que Thomas trabalha. A instabilidade da mulher, os jogos de sedução e a reconfiguração dos papeis dos sujeitos em cena não apenas surpreendem, como são capazes de envolver o espectador em uma verdadeira espiral de loucura. Simplesmente imperdível.
12) Carol: figurinha certa na temporada de premiações - o Oscar entre elas - o filme do diretor Todd Haynes conta a história de duas mulheres: a jovem Therese Belivet (Rooney Mara), que tem um emprego entediante na seção de brinquedos de uma loja de departamentos, e a elegante Carol Aird (Cate Blanchett), uma cliente que busca um presente de Natal para a sua filha. As duas se aproximarão em uma época - no caso a Nova York dos anos 50 - em que o papel da mulher na sociedade deveria ser o de esperar o marido no fim do dia com o jantar pronto e a casa arrumada. Absolutamente charmoso, o filme tem a sua força nas sutilezas, nos detalhes, nos gestos e na voz tranquila. E nas interpretações magníficas da dupla de protagonistas.
11) Star Wars VII - O Despertar da Força: evidentemente que o grande evento cinematográfico - e nerd! - do ano não poderia ficar de fora da nossa lista. Mas não é apenas por estar batendo todos os recordes de bilheteria mundo afora - o filme já está no Top 10 de mais rentáveis da história: o filme é bom, divertido e recheado de surpresas para os fãs da saga de Luke, Léia, Han Solo, R2D2 e C3PO. A obra, agora comandada por JJ Abrams, tem início 30 anos após os eventos que determinaram a queda de Darth Vader e de seu império. Só que uma nova ameaça surge, uma certa Primeira Ordem, querendo levar novamente nossos amigos para os lados mais sombrios da força. É um início que promete em relação aos próximos episódios.
10) Amy: um documentário como este é capaz de deixar o espectador pensando por dias sobre temas como fama, atuação dos paparazzis, mundo das celebridades, papel da mídia e problemas com álcool e drogas. A inglesa Amy Winehouse, talvez a mais talentosa desta geração, se foi cedo - com apenas 27 anos - e este impactante filme conta a sua vida, desde as primeiras apresentações, com cerca de 18 anos, e antes de lançar o primeiro disco, Frank, passando pelo estrelato com o incensado Back to Black, até chegar aos eventos que culminaram em sua morte. Com vastíssimo material contendo imagens de bastidores, vídeos, fotos e arquivos dos mais variados, o filme não faz concessões tornando o caminho até a sua derrocada um dos mais tortuosos.
09) Perdido em Marte: Matt Damon - sempre ele! - interpreta Mark Watney, astronauta que em missão na superfície de Marte sofre um acidente após uma tempestade que força o restante da tripulação a retornar imediatamente para a Terra. Dado como morto, Watney se vê sozinho neste planeta pouco conhecido, inóspito, a anos de distância de seu planeta de origem e, pior, sem contato com a Nasa e com um estoque limitado de comida para poder sobreviver até uma improvável missão de resgate. O que vemos a partir daí, e que dará norte ao filme, é o esforço de nosso herói para conseguir sobreviver e tentar contato com seus colegas para que possam trazê-lo de volta pra casa. Sim, é a história de um homem em uma situação limite, com um quê de Sessão da Tarde. mas além de ser gostoso demais de ver, tem cheiro de indicação ao Oscar no ar. Leia a resenha completa.
08) Sicário - Terra de Ninguém: a filmografia do diretor Denis Villeneuve é das melhores - os recentes Incêndios (2010), Os Suspeitos (2012) e O Homem Duplicado (2013), comprovam essa tese. Com seu mais recente trabalho o diretor volta a imprimir o seu estilo elegante, ao contar a história de uma operação da CIA, que tem o objetivo de capturar o principal chefão do tráfico de drogas mexicano. A participação de uma agente do FBI na empreitada será parte de um processo que analisa quais os limites morais e éticos em uma missão do tipo. Nenhum dos personagens é "flor que se cheire" e aí está um dos grandes charmes da película, fotografada com maestria pelo sempre competente Roger Deakins.
07) Leviatã: representante da Rússia no Oscar 2015 e vencedor do Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro, o filme conta a história de Kolya (Serebryakov), mecânico que vive praticamente isolado com o filho adolescente e a segunda esposa em uma casa na região costeira de uma cidade russa. O governo da cidade, representado por um prefeito corrupto, pede a desapropriação da área onde a casa (pertencente à mesma família por diversas gerações) está localizada para a construção de um Centro de Comunicações. O magnífico roteiro aborda, com total melancolia, a descrença em instituições como a igreja, o Estado e a Justiça, em um mundo burocrático, individualista e inescrupuloso. Um filme dolorido e pessimista, que conta ainda com belíssima fotografia. Leia a resenha completa.
06) Foxcatcher - Uma História que Chocou o Mundo: vale a pena assistir a esse filme - um dos grandes do ano - sabendo o mínimo possível de sua história, que é baseada em fatos reais. Em linhas gerais, a obra narra a história do campeão olímpico de luta greco-romana que sempre treinou com seu irmão mais velho, que é também uma lenda no esporte. Certo dia o jovem recebe um convite para visitar o milionário John du Pont (Steve Carell) em sua mansão. Apaixonado pelo esporte, du Pont oferece a Mark que entre em sua própria equipe, a Foxcatcher, onde teria todas as condições necessárias para se aprimorar. A relação entre ambos será instável (e perigosa), especialmente pelo comportamento irascível de du Pont - em ótima e surpreendente interpretação de Steve Carrell. Leia a resenha completa.
05) Mad Max - Estrada da Fúria: se em muitos casos a ideia de uma reimaginação de série - ou reboot, spin off, refilmagem, ou qualquer termo do tipo - é capaz de fazer com que os fãs de algum filme fiquem com os cabelos em pé - alguém aí falou em Gus Van Sant filmando Psicose? - é preciso que se diga que, nesse caso, com toda a tecnologia disponível, capaz de engendrar toda uma gama de possibilidades, um novo filme foi mais do que bem-vindo! Com trama alucinante, o filme conta com a maior perseguição ininterrupta (e insana!) da história recente do cinema. Se você não tem muita paciência para ação, nem arrisque, por que o filme é enérgico, visceral, sanguíneo, efervescente, barulhento. Alucinante! A tal ponto que até poderá figurar nas categorias principais do Oscar. Leia a resenha completa.
04) Relatos Selvagens: essa pequena obra-prima moderna mantém a tradição recente de bons filmes dos argentinos. O filme é uma espécie de coletânea de curtas, onde são escancarados boa parte dos problemas da sociedade moderna, estando entre eles, a intolerância entre os humanos, a burocracia governamental, a falência de instituições consagradas como o casamento, o individualismo, a impaciência, os julgamentos ao outro, o desejo de vingança... Enfim, um painel organizado no formato de pequenas peças que nos fazem refletir sobre nossas ações e que consequências elas poderão ter agora, mais adiante ou daqui há muitos anos. Seja ela terminar com o namorado(a) ou xingar um sujeito no trânsito por que (talvez) ele tenha te fechado. Leia a resenha completa.
03) Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância): nesse filme riquíssimo de grande fluidez narrativa Michael Keaton (em atuação consagradora) interpreta o tragicômico Riggan Thomson, ator decadente que nos anos 90 fez sucesso interpretando o super-herói Birdman (alguém leu Batman aqui ou lembrou de Michael Keaton interpretando o herói?) e, atualmente, busca reerguer sua carreira fazendo algo que, segundo ele, seja relevante artisticamente - uma adaptação de uma peça de teatro para a Broadway. Paralelamente a isso, o ator tem que enfrentar problemas pessoais, com a filha (Stone), com o elenco, e com a produção da peça. Com roteiro riquíssimo, apuro visual e diálogos inspirados o filme - grande vencedor do Oscar desse ano - ainda propõe uma reflexão sobre a máquina recicladora de astros que se tornou Hollywood nos últimos anos. Fundamental. Leia a resenha completa.
02) Divertida Mente: já faz algum tempo que impera a ideia de que animação não é produto exclusivo para as crianças. E a Pixar também tem parte nesse processo. Com esta sensível e singela história, cheia de ensinamentos apresentados da maneira mais divertida possível, não é diferente. Na trama somos apresentados a uma simpática menina de 11 anos chamada Riley, que mora no Minessota com os pais. Riley, como qualquer pré-adolescente de sua idade, é feliz no local em que vive, rodeada pelos amigos, por bons momentos em família e por partidas de hóquei. Tudo se altera quando os pais resolvem se mudar para San Francisco, sendo ao mesmo tempo complicado e comovente o período de adaptação da menina. Mas o que ocorre do lado de fora da mente de Riley, a vida real, serve apenas como pano de fundo para aquilo que realmente importa: o que ocorre dentro de seu cérebro. É lá que convivem as emoções - Alegria, Medo, Raiva, Nojinho e Tristeza - sendo elas as responsáveis por formar as memórias, o caráter e a personalidade da jovem, desde os seus primeiros dias de vida. Diferente e magnífico em sua construção, um filme absolutamente inesquecível tanto para crianças, como para adultos. Leia a resenha completa.
01) Que Horas Ela Volta?: ao utilizar como cenário o microcosmo de uma família rica que, dadas algumas circunstâncias, passa a ter de conviver de maneira meio forçada com pessoas de classes menos abastadas, Anna Muylaert - dos igualmente notáveis Durval Discos e É Proibido Fumar - realiza um verdadeiro tratado sobre os "novos tempos" - como se refere a "patroa" Bárbara - que o País aparentemente vive. Tempos em que os extratos mais humildes podem comer melhor, ter mais educação e acesso a saúde, adquirir bens materiais, casas, carros, andar de avião, frequentar restaurantes e... prestar vestibular de arquitetura em uma faculdade com maior exigência. Hoje é possível pensar para um pouco mais além daquela vidinha de quem já nasce sabendo o que pode e o que não pode - como explica Val a sua filha em outro momento emblemático dessa grande película. Ainda que nem tudo seja um mar de rosas, efetivamente. Com todo o elenco empenhado em entregar um trabalho magistral - com destaque para a tocante interpretação de Regina Casé -, Que Horas Ela Volta? é daqueles filmes que certamente gerará calorosos debates - fazendo com que reflitamos, inclusive, sobre o nosso comportamento no dia a dia. Um filmaço que, com louvor, alcança o nosso primeiro lugar. Leia a resenha completa.
E aí, curtiram a listinha? Escrevam para nós, que estamos no aguardo das impressões de vocês! =)